Bem-vindo ao Acervo Curaçaense

Autor da imagem: Augusto Riedel

HISTÓRICO

Uma ideia, um sonho, um projeto, uma associação

Entre os dias 26 e 29 de dezembro de 2010, a Associação de Estudantes de Curaçá (ASSEC) promoveu a primeira edição da Amostra Científica de Curaçá (AMOCC), evento que reuniu diversos trabalhos acadêmicos e científicos desenvolvidos por estudantes e profissionais nas universidades do Vale do São Francisco (UNEB, UPE, FACAPE) sobre “coisas de Curaçá”. O objetivo era retirar os trabalhos (monografias, TCCs e outros) de arquivos e de prateleiras universitárias e publicizá-los/apresentá-los/oferecê-los aos curaçaenses, além, claro, de instigar o debate, a reflexão e mais Artigos sobre assuntos relacionados à Curaçá.

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Nessa época, Lugori era o presidente da ASSEC e, juntamente com Maurízio Bim e Alinne Torres, também sócios, organizaram o encontro, que aconteceu na Biblioteca Municipal Padre José Torres Costa. Diversos estudos produzidos nas áreas de educação, meio ambiente, cultura, história, sociedade e ciências exatas e da natureza foram apresentados durante os dias da amostra. Dentre as comunicações científicas, estavam na programação a ”Análise Matemática do Arco da Orla de Curaçá”, de Edmarcos Martins Jordão, “O São João e sua História no Distrito de Barro Vermelho”, de Márcia Regina Cardoso Jericó, “A Marujada de Curaçá”, de Elaine Santos Mendonça, “A Importância da Implantação do Orçamento Público Participativo para Sociedade Curaçaense”, de Elizabeth Quintino Bahia Viana, “Uma Reflexão Pedagógica sobre os Resíduos Sólidos Domésticos: o Projeto de Coletiva Seletiva em Curaçá/BA”, Martha Costa Gomes, além de os “Usos da Cultura Popular: a Festa dos Vaqueiros de Curaçá-Ba entre as décadas de 1980 e 1990” e a “História da Imprensa de Curaçá”, de Alinne Torres e Maurízio Bim, respectivamente. Também foi exibido o vídeo-debate “O Estado da Arte da Fuleragem”, curta-metragem que discute a maciça erotização nas músicas e coreografias do forró, do pagode e do funk, organizado pela ONG INOVE, com roteiro e direção de Luis Sérgio Ramos (Serginho) e Josemar da Silva Martins, Pinzoh, que é filho de Curaçá. Além de tudo isso, ainda houve uma apresentação especial de Lugori, uma “Exposição de Fotos Antigas de Curaçá”, que reuniu imagens pesquisadas justamente para serem apresentadas nos dias da AMOCC. Nascia ali a ideia de criação de um “acervo digital” e, daquele dia em diante, a pesquisa não parou mais. Lugori tomou gosto pela coisa e, empolgado com o sucesso do evento, levou a ideia para dentro da UNEB e lá produziu vários trabalhos, sempre pautando temas referentes à Curaçá. Estão nesse rol, a Feira, a Gruta de Patamuté, os Marujos, o Teatro Raul Coelho, a história do futebol amador, o G-DECC, as “virgens” e o carnaval, o perfil de Nega do Doce, a história dos ditos “doidos” de Curaçá, que acabou virando o livro “Enquanto Enlouqueço”, e outros tantos. A essa altura, a ideia da exposição fotográfica já tinha tomado outra dimensão: o Projeto Acervo Curaçense estava concebido. Entre dezembro de 2010 até maio de 2013, Lugori planejou várias coisas para o projeto, inclusive na possibilidade de criar um instituto. Fez um estudo sobre outras entidades de outros lugares que tinham objetivos parecidos, pensou em um monte de nome para a instituição, que já foi, ao menos, na ideia, Associação Cultural de Curaçá, Instituto Mãe Sérgia e Instituto Macacuí, para este último até uma logo foi organizada. Convidou pessoas, pediu apoio a Sérgio Ramos, na época em que ele foi Diretor de Cultura e enviou uma primeira versão do Estatuto Social para Dr. Wellington Cordeiro Lima, mas muita coisa ficou apenas na vontade e no sonho. Os anos foram se passando, a pesquisa ficou mais séria e o trabalho ganhou notoriedade. A divulgação de estudos, textos e fotos na Fanpage Acervo Curaçaense ajudou nesse aspecto e rendeu convite para diversas apresentações: Semana do Museu, Projeto Somos Tão Jovens, visita ao Colégio Scipião Torres etc. Os Blogs Curaçá etc., Luciano Lugori, Acervo Curaçaense, Curaçálicos e, posteriormente, o perfil no Instagram também ajudaram a disseminar o projeto. Por muito tempo foi isso. Quase 12 anos depois, o projeto, finalmente, virou uma associação. No dia 30 de agosto de 2022, após convocação via Edital público, 19 pessoas compareceram no Biblioteca Municipal, onde tudo começou, para ler e aprovar o Estatuto, além de escolher os membros da primeira Diretoria Executiva e do primeiro Conselho Fiscal da, agora, Associação Curaçaense para Estudo, Resgate e Valorização do Patrimônio Ambiental, Artístico, Cultural e Histórico, a ACERVO, a ACERVO Curaçaense. Podemos dizer nascemos em 2010, mas só fomos registrados em 2022. Foi uma ideia, depois virou um sonho, que se transformou em um projeto de longos anos, que agora pariu uma associação. Agora somos vários e somos um, um sonho coletivo, sonhado junto, uma realidade.

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SOBRE A LOGO

O processo de criação da atual logo contou com a participação e a opinião de várias pessoas que foram consultadas até a elaboração da sua versão final. A logo anterior, construída ainda em 2012, à época a ACERVO era apenas um projeto, destacava as letras A e C, ambas na cor preta, com duas fitas nas cores amarela e branco passando por entre elas, tudo isso dentro de um fundo circular na cor verde. As cores escolhidas são alusivas à bandeira de Curaçá.

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Essa logo fui utilizada até o dia 30 de agosto de 2022 quando, finalmente, a ACERVO foi oficialmente fundada e começou a utilizar em suas publicações no Instragram (@acervocuracaense) e no Facebook (fb.com/acervocuracaense) o atual logotipo. A criação ficou por conta da empresa mineira de design gráfico Sua Logo (a sualogo.com.br) que, a partir da ideia inicial e de outras que foram surgindo no decorrer do projeto, foi melhorando e dando mais sentido a nossa identidade visual. Dois símbolos foram escolhidos para compor a logo: o TeatroRaul Coelho, como patrimônio material, e o chapéu, representando os marujos e a Marujada, nosso patrimônio imaterial. Ambos patrimônios, que já são reconhecidos como tais, representam bem a cultura, as artes e a história de Curaçá, uma vez que estamos nos referindo a acontecimentos centenário se que, pela beleza viva e única que traduzem, são motivos de orgulho do povo curaçaense. É claro que existem muitos outros que despertam o mesmo sentimento, a exemplo da Gruta de Patamuté, um dos nossos patrimônios ambientais. O acrônimo ACERVO, como já foi dito antes, era o nome inicial do projeto, entretanto, ele foi mantido e ressignificado como pode ser observado no acróstico abaixo:
Associação
Curaçaense para
Estudo
Resgate e
Valorização do Patrimônio Ambiental, Artístico, Cultural e HistóricO


Mais informações sobre os códigos das cores, as fontes e as palavras-chave utilizados na nossa logo estão no Manual da Marca.

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Missão, Visão e Valores

Missão

Pesquisar, registrar, difundir e salvaguardar o patrimônio ambiental, artístico, cultural e histórico do município de Curaçá, na Bahia.

Visão

Ser referência regional e estadual como instituição de preservação patrimonial, na disponibilização de conteúdos sobre a história local, na criação de acervos físicos e digitais que possibilitem descobertas e/ou ampliação de conhecimento acerca do passado, presente e futuro e na promoção da educação patrimonial como forma de despertar o sentimento de pertencimento e valorização do lugar onde se vive.

Valores

• Preservação do patrimônio material e imaterial;
• Educação patrimonial;
• Cidadania cultural;
• Direito à memória;
• Sustentabilidade socioambiental;
• Parceria institucional.

Conheça nossa diretoria e conselho fiscal

Autobiografias

Lugori

Presidente

Sou Lugori, nascido e criado em Curacá/BA, filho de Cleuza, dona de casa, e Ednor, militar aposentado. Sou servidor público municipal desde 2002. Possuo formação em Biologia, pela Universidade de Pernambuco (UPE), e Jornalismo, pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Atualmente curso mestrado em Ecologia Humana e Gestão Socioambiental, também na UNEB, e faço uma segunda licenciatura em História, pelo Centro Universitário Internacional (UNINTER), além de participar dos Conselhos de Meio Ambiente e de Patrimônio Cultural de Curaçá

Elieusina

Vice-Presidente

Sou Elieusina Rodrigues de Almeida, nascida na Fazenda Macambira, à 18km da sede, mas, a partir dos cinco anos vim morar na cidade de Curaçá/BA para estudar. Filha de José Ferreira de Almeida, o vaqueiro "Zé da Macambira", e Lindaura Rodrigues de Almeida, doméstica e costureira. Sou Servidora Pública Municipal na função Assistente Administrativa desde 1985. Possuo formação em Letras Português/Inglês, pela Faculdade de Tecnologias e Ciências (FTC), e Especialização em Gestão Pública Municipal, pela Universidade Aberta do Brasil (UAB), em parceira com a Universidade do Estado da Bahia (UNEB), polo Senhor do Bonfim/BA. Participo dos Conselhos Municipais Setoriais de Defesa do Meio Ambiente, da Alimentação Escolar, Direitos da Criança e Adolescente e Desenvolvimento Sustentável. Sou pertencente do Grupo Cultural CURAÇARTE. Atualmente componho também a Diretoria, na função de Secretária Executiva, da Agência SerTão LIDER, do Território Sertão do São Francisco, na Bahia.

Sivaldo

Tesoureiro

Sou Sivaldo Manoel da Silva, nascido em Curaçá/BA, casado, filho de Miguel, trabalhador rural, e Gracide Maria, mais conhecida como "Cida", dona de casa. Fui aluno da Casa Familiar Rural, projeto que ocorreu em 1999. Concluí o Ensino Médio em 2003 e possuo o Curso Técnico em Agropecuária pelo Colégio Estadual Jose Amâncio Filho, finalizado em 2014. Fui militante no movimento sindical por mais de dez anos com atuação do Sindicado dos Trabalhados Rurais (STR Curaçá). Durante quatro anos fui Assessor Legislativo na Câmara de Vereadores de Curaçá/BA. Atualmente atuo como colaborador na Secretaria Municipal de Agricultura Sustentável e Ações no Interior de Curaçá

Elias

Secretário

Sou Elias Fonseca Martins, funcionário público, servidor da Câmara Municipal de Vereadores desde 2011, com graduação e pós em Gestão e Administração Pública. Já atuei na Rádio comunitária Curaçá FM, na Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Curaçá, criando o Blog ComUnidade, que perdurou alguns anos com notícias da Gestão Municipal. Entre 2011 a 2017 também mantive o Blog Boletim Curaçá, um informativo independente com foco na cidade e sem qualquer fim lucrativo.

Deize

Conselheira

Sou Deize Eustalia Nunes de Carvalho, nasci em 19/07/75, filha de Deró, soldado e vaqueiro, e Dona Maninha, dona de casa. Sempre morei em Curaçá, tenho muito amor por todas as memórias vividas aqui, da infância à fase adulta. Passei no vestibular da antiga Faculdade de Formação de Professores de Petrolina (FFPP), atual Universidade de Pernambuco (UPE), e fiz Licenciatura em História (1996-1999), em 2000, passei numa seleção de pós-graduação da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), tendo feito, em 2014, outra especialização na mesma instituição. Sou funcionária pública concursada da Rede Estadual desde 2003, mas antes trabalhei na Rede Municipal, na Escola Chapeuzinho Vermelho, primeiro como Auxiliar de Ensino, depois que assumi uma sala.

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Lecionei no Ivo Braga (minhas melhores memórias de professora construir lá), também trabalhei na Setor Pedagógico da Secretaria Municipal de Educação. Quando fui convocada pelo Estado, fui lotada numa escola da Agrovila 08, interior de Curaçá. Fui um tempo de luta, mas também de muito aprendizado. Em 2007 assumi a direção do Colégio Estadual José Amâncio Filho, onde até hoje estou em atividade docente.
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Ronie

Conselheiro

Sou Ronie Von Barros Da Cunha Junior, nasci em 04/12/2000, filho de Ronie Von Barros da Cunha (Maninho) e Lecia Ribeiro Cunha Barros. Durante a minha infância, morei na Fazenda Saco do Umbuzeiro, no distrito de Patamuté, mas desde os 15 anos resido na sede de Curaçá. Sou servidor público municipal e atuo como professor no Colégio Municipal Professor Ivo Braga. Também sou Técnico em Agropecuária pelo CETEP José Amâncio Filho. Atualmente curso Licenciatura em História pela UNIFAEL. Sou membro do conselho Municipal de Patrimônio e também do Conselho Municipal de Politicas Culturais (CMPC), no qual represento o segmento de Patrimônio e Memória e ocupo o cargo de 1º Secretário. Sou amante das artes e das músicas, além de ser fascinado pela cultura e pelo patrimônio material e imaterial da cidade da minha cidade.

Jac

Suplente Fiscal

Sou Jacqueline Lopes de Araujo, nascida em Santo André /SP, filha de Odete Lopes Araújo, dona de casa, e Paulino Araújo, fotógrafo. Sou professora contratada e atuo na Educação Infantil desde 2019. Atualmente faço o curso Pedagogia e estou no meu último semestre .

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